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  • Foto do escritor: Lierson José Godinho Brígido
    Lierson José Godinho Brígido
  • 27 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de out. de 2020

25.10.20 - Origens Dos quatro filhos que meus pais tiveram, sou o mais velho. Nós sempre fomos uma família muito unida e assim continuamos até hoje. Faço questão de dizer isso, pois assim as pessoas podem e devem ver a mim e a outros pacientes como uma pessoa, que foi e é amada, que tem importância para outras pessoas, que faz parte de uma história e que não é apenas “um caso de leucemia” ou o “prontuário no XX” ou o “paciente do leito Y”. Graças ao meu pai, fui apresentado aos esportes ainda bem cedo. Era o mascote do time de futebol da Associação Esportiva São Manuelense, em São Manuel-SP, cidade em que nasci em 1957. Com esse impulso, acabei me dedicando às atividades esportivas começando pelo futebol, como todo bom brasileiro. Mas como não tinha habilidades para jogar na linha, acabei me concentrando no gol. De origem italiana (lado paterno) e portuguesa (lado materno), vim de famílias numerosas, principalmente do lado português. Muitos tios e tias, minha avó, minha mãe, meu irmão e agora meu filho, escolheram a carreira que eu reputo da mais importante de todas: ensinar! Tornaram-se professores e dedicaram-se ao sacerdócio da educação. Tenho muito orgulho dessa origem, pois sem estes profissionais não seríamos nada. Pena que hoje não se dá o devido respeito e valorização a estas pessoas. Posso dizer que aproveitei muito a minha infância. Naquela época passávamos a maior parte do tempo na rua, jogando bola, bolinha de gude, brincando de pega ladrão, bate caixão, jogo de BETS (aquele que se montava “casinhas de madeira” e as defendíamos com cabos de vassoura contra as bolinhas arremessadas pelos adversários) e muitas outras coisas. Entrar para tomar banho e jantar só quando nossas mães saíam de casa e começavam a gritar conosco: venha tomar banho e jantar!!! As pessoas colocavam suas cadeiras nas calçadas e se reuniam para conversar; a violência era coisa que só ouvíamos vez por outra. Com isso, pude de fato curtir esse período ao máximo. Hoje vejo as crianças “presas” em casa por medo da violência, na Internet ou videogames: triste isso!

No próximo post, um pouco de minha adolescência.






 
 
 

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