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POST 22

  • Foto do escritor: Lierson José Godinho Brígido
    Lierson José Godinho Brígido
  • 26 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

26.02.2021 - Mais medicamentos para combates a problemas oncológicos


Redijo este post apenas para comemorar uma vitória da saúde no que se refere à medicamentos destinados ao combate às doenças oncológicas. Se vocês se lembram, num de meus primeiros posts eu me referi a uma medicação que me ajudou muito a me preparar, melhor dizendo, ficar apto a iniciar o processo de transplante: o Venetoclax!


Naquela época (final de 2019) essa medicação não fazia ainda parte do rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS. Assim, nem no SUS nem convênios, se conseguia a liberação para uso dentro do tratamento convencional – eu mesmo tive que judicializar este caso para poder receber a medicação através de meu convênio médico. Foi muito importante tê-lo tomado, pois em 2 meses de administração um dos indicadores que estavam impedindo se pensar no transplante foi trazido de um patamar extremamente alto, para o “normal” dentro de minhas condições na época: percentual de blastos.


E foi sem dúvida com o Venetoclax que tudo pode ser acelerado e eu ter podido passar pelo procedimento do transplante. Há portanto que se comemorar muito a introdução do Venetoclax no rol da ANS, assim como de outros 21 medicamentos. Reproduzo aqui a comunicação desse fato:


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, em reunião realizada ontem, 24 de fevereiro, a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que determina a cobertura mínima obrigatória por parte dos planos de saúde.

Foram incluídos 46 novos medicamentos, sendo 22 para o tratamento de diferentes tipos de câncer: • câncer de mama: abemaciclibe, ribociclibe, palbociclibe • câncer de pulmão: alectinibe, esilato de nintedanibe, osimertinibe • câncer de rim: cabozantinibe • câncer de fígado: regorafenibe, lenvatinibe • melanoma: cobimetinibe, dabrafenibe em combinação com trametinibe • câncer de próstata: apalutamida e enzalutamida • mieloma múltiplo: citrato de ixazomibe e lenalidomida • síndrome mielodiscplásica: lenalidomida • linfoma de células do manto: ibrutinibe • leucemia linfocítica crônica: ibrutinibe e venetoclax • leucemia mieloide aguda: venetoclax e midostaurina • leucemia mieloide crônica: nilotinibe

Exames, terapias e cirurgias somam-se à lista, totalizando 61 novas tecnologias em saúde incorporadas não somente em oncologia, mas também em outras áreas como neurologia e cardiologia. Além disso, outros quatro procedimentos tiveram cobertura ampliada por meio das alterações nas Diretrizes de Utilização (DUTs).



 
 
 

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